terça-feira, 24 de março de 2015

Longo Prazo

O excelente Ben Carlson, do blog Wealth of Common Sense escreveu um pouco sobre o que é longo prazo.

No mercado financeiro, longo prazo costuma ser considerado algo próximo de 5 anos ou mais.
Contudo, nos negócios e na vida isso não é um prazo muito longo. Só para exemplificar, o Iphone 1 foi lançado 8 anos atrás...

E mesmo no mercado financeiro, as Ações são imprevisíveis em períodos curtos.

Vejam o gráfico do artigo: considerando períodos de apenas 1 ano, os retornos do S&P 500 foram muito voláteis. Negativos em quase 1 em cada 4 anos e com volatilidade média de 21%.



Já quando consideramos períodos mais longos, no caso o retorno acumulado de 5 anos, a coisa melhora muito: apenas 1 em cada 8 período de cinco anos foi negativo.


E naquilo que eles consideram longo prazo mesmo, que períodos de 30 anos, vê-se que não houve nenhum momento negativo. Nesses prazos, o menor rendimento foi de 7,4% e o maior de 14,6% ao ano.






sexta-feira, 6 de março de 2015

Magic Formula

Existe um livro muito conhecido chamado The Little Book That Beats the Market, onde seu autor apresenta a "Magic Formula": uma fórmula matemática para ganhar do mercado de ações.

A "Fórmula" consiste em buscar as ações que possuam ao mesmo o menor EV/EBITDA e o maior ROIC.
É um método interessante, especialmente para quem não pode dedicar muito tempo às análises das cias.

Um blog que trata bastante sobre esse assunto, o Barganhas da Bolsa.

No seu último post ele fala sobre um teste para descobrir se a "Fórmula Mágica" funciona no Brasil. Abaixo reproduzo parte do post:



Mas será que esse método pode ser aplicado no Brasil?
...Em um estudo realizado no ano passado pela FGV-SP, o autor Rodolfo Zeidler mostrou que de janeiro de 2003 a maio de 2014 a carteira hipotética com ações selecionadas pelos critérios da Magic Formula (como Greenblatt batizou seu método) teve um desempenho muito superior ao do Ibovespa.

No período, vemos acima que o principal indicador da bolsa brasileira cresceu 400% (a uma taxa anual média de 14,1%). Nada mal levando em conta a forte queda de 2008, não? No entanto, nem se compara com o desempenho das 10 ações selecionadas pela nossa fórmula. Nesses mesmos onze anos e meio apresentaram uma alta de 1.500%, a uma taxa média de 27,7% por ano.O autor fez ainda uma versão com somente as cinco primeiras ações indicadas pela fórmula. Nesse caso a disparidade é ainda maior, com um retorno absoluto de cerca de 2.300% no período (31,3% ao ano). Vale ressaltar no entanto que nesse caso a volatilidade da carteira aumenta, devido ao menor grau de diversificação.
 via Barganhas da Bolsa