O reflexo da mudança na visão de Stuhlberger nas carteiras de investimentos dos fundos administrados por ele se deu principalmente pela compra de ações brasileiras - cuja participação havia caída para 8%, mas voltou recentemente para 13%.
"Já estive expressando nos meus fundos uma visão mais negativa do que hoje. Isso não quer dizer que estou otimista. Acho apenas que a gente vai ganhar um tempo. O Brasil ainda melhora um pouco antes de piorar. Nosso modelo de desenvolvimento é ruim, mas a gente tende a ter um ‘swing’ (oscilação) de discreta melhora. Estou me posicionando para isso. A piora na percepção do Brasil aumenta o prêmio, aumenta a angústia, mas pelo menos já serviu para alguma coisa. Pelo menos, o governo acordou para algumas questões. Estávamos assim há quatro, cinco anos e de repente destravou Libra, destravou Galeão, destravou Confins, estradas. O governo acordou para dar um certo ‘push’ nessa agenda. Você não conserta o modelo totalmente, mas joga o muro onde você vai bater para mais longe."
via Estadao
Nenhum comentário:
Postar um comentário