domingo, 16 de dezembro de 2012

2012: um ano ruim para a bolsa?

Faltando apenas alguns dias para o fim do ano, já seria possível fazer um balanço e dizer que 2012 foi um ano ruim para a bolsa. O Ibovespa subiu apenas 1,3% até novembro, muito menos que a inflação, poupança ou CDI.

Contudo, a análise do estrategista André Rocha demonstra que esse não foi um ano perdido para a bolsa, mas sim um ano ruim para a Petrobrás e as Elétricas. A Petro sozinha representa 10% do Ibovespa, por isso quando ela cai (ou sobe), leva junto o Índice.

Todas as empresas públicas ou concessionárias sofrem quando o Governo usa e abusa de políticas populistas, como foi em 2012. Dilapidando patrimônio dos acionistas para baixar o preço da gasolina artificialmente, forçando a Petro a ter prejuízo num setor que é altamente lucrativo no resto do mundo.
É assim há muitos anos, por isso não costumo comprar ações de empresas em que o governo é o controlador.

Como o estudo e o gráfico abaixo demonstram, as empresas privadas tiveram um desempenho excelente. Foi a queda da Petro e das Elétricas que trouxe o índice para o chão.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Livro do Ano

Costumo ler na média 10 livros por ano. Acho que ainda é pouco, mas é o que o tempo tem me permitido.

O melhor livro que li neste ano de 2012, com certeza foi "Os Grandes Investidores", de Glen Arnold.


O livro tem uma abordagem simples e rápida da estratégia adotada pelos maiores investidores do mundo: Warren Buffett, George Soros, Ben Graham, John Templeton, Philip Fisher, Peter Lynch e  Anthony Bolton.


Tive algumas boas surpresas no livro, principalmente conhecer Peter Lynch de quem eu pouco sabia. Gostei muito da estratégia dele e pretendo me aprofundar nos estudos.



Um ótimo presente de Natal para quem gosta de ler sobre investimentos.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A bolha de crédito


O crédito só para de se expandir quando empréstimos passados  começam a dar calote. Geralmente, o crédito cresce até o momento em que o preço dos ativos fica caro demais, gerando excesso de oferta na indústria. Nesse ponto, o crédito não somente para de crescer, como ele diminui. A bolha de crédito começa a desinflar fazendo consumo e investimento reduzirem.

Howard Marks.