sábado, 28 de setembro de 2013

Os Segredos de Joel Greenblatt

Segue uma entrevista de Joel Greenblatt para a revista Forbes.

Os destaques são:

  • Existe um grande problema com índices como o S&P 500 ou Russel 1000 (assim como o Ibovespa), porque quanto maior a capitalização de uma ação, maior o seu peso no índice, quando deveria ser o contrário.
  • O investidor individual tem uma grande vantagem sobre os institucionais, porque pode ser preocupar só com o longo prazo e esquecer as flutuações diárias.
  • O aspecto mais importante em uma empresa é o retorno sobre capital tangível.





quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O Cartão com 20 Furos

Buffett costuma dizer que poderia ajudar as pessoas à melhorar seus investimentos de uma forma bem simples:


  • Dando à todos um cartão com apenas 20 espaços (ou oportunidades) para investir. Quando esses 20 espaços tivessem sido preenchidos, a pessoa não poderia mais mudar seus investimentos.
Assim, todos prestariam mais atenção à suas apostas e tomariam cuidado no que investem.

Complementando, imagino que o que ele queria dizer envolvia um pensamento parecido com esses outros dois abaixo:

"Muitas grandes fortuna foram construídas possuindo um único negócio maravilhoso. Se você entender bem o negócio, não precisa possuir vários."
Warren Buffett

"Negócios extraordinários são tão raros que, quando um deles aparece, você precisa agir com determinação e apostar uma grande parte do seu patrimônio.
Warren Buffett



segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Os fossos de Warren Buffett

"A chave para investir não é avaliar o quanto uma indústria vai afetar a sociedade, ou o quanto ela vai crescer, mas sim determinar a vantagem competitiva de qualquer empresa e, acima de tudo, a durabilidade dessa vantagem. Os produtos ou serviços que têm fossos largos ​​ao seu redor são os únicos que oferecem recompensas para os investidores"

"As empresas lucrativas são como castelos que estão sempre sendo atacadas por competidores que querem tomar seus tesouros. Eu procuro castelos que tenham um grande fosso em volta, cheio de piranhas e jacarés. E sempre dizemos à nossos gerentes que a principal função deles é aumentar esse fosso, ainda que o lucro não tenha aumentado."


Um fosso é aquilo que faz a empresa ser diferente. Por mais que outras empresas lancem novos refrigerantes  pra tentar pegar um pedaço dos lucros do setor, eles nunca serão a Coca-Cola. A Coca sempre vai poder vender um pouco mais caro do que Dolly, Cini e até mesmo Pepsi.

A Coca é o exemplo mais claro de empresa que possui um grande fosso que seus inimigos não conseguem cruzar. Por isso mesmo é a empresa preferida de Warren Buffett.

Em sua última reunião de acionistas, uma mulher perguntou o que ele recomendaria para o futuro financeiro do seu filho recém- nascido, ao que o mesmo respondeu:

"Faculdade de medicina e ações da Coca-Cola."




sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A Fórmula de Buffett: Como ficar mais inteligente

A Fórmula de Warren Buffett: Como você pode ficar mais inteligente.

por Shane Parrish, Farnam Street.


" A melhor coisa que um ser humano pode fazer é ajudar outro ser humano à saber mais. "
- Charlie Munger

" Vá para a cama mais esperto do que quando você acordar. "
- Charlie Munger


A maioria das pessoas passa a vida e não fica mais inteligente. Por quê? Elas simplesmente não fazem o trabalho necessário.

É fácil chegar em casa , sentar no sofá , ver televisão e fica na zona de conforto. Mas isso realmente não vai ajudá-lo a ficar mais esperto .

Claro que você pode ir para o escritório no dia seguinte e discutir os detalhes da última noite do episódio de Breaking Bad ou Guerra dos Tronos. Claro que você sabe o que aconteceu no Survivor. Mas isso não é acúmulo de conhecimento , é um sedativo entorpecente.

Você pode adquirir conhecimento, se você quiser. De fato, há uma fórmula simples , que se seguiu é quase certo para fazê-lo mais inteligente com o tempo. Ele estima que ele passa 80 por cento do seu dia de trabalho lendo e pensando .

" Você não poderia encontrar uma parceria em que duas pessoas se contentar em ler mais horas do dia do que no nosso", comentou Charlie Munger .

Quando questionado sobre como ficar mais esperto , Buffett uma vez levantou pilhas de papel e disse que "ler 500 páginas como esta todos os dias. Isso é como o conhecimento se acumula, igual aos juros compostos."

Como ficar mais esperto? Leia . Um monte.

Warren Buffett diz, "Eu apenas sento no meu escritório e leio todos os dias . "


 Segue a matéria completa em inglês:




terça-feira, 3 de setembro de 2013

Dhandho Investing

Os posicionamentos de Mohnish Pabrai e sua teoria de Dhandho Investing:

1. Investir em negócios existentes;
2. Investir em negócios simples;
3. Investir em negócios e setores que estão passando por maus momentos;
4. Investir em negócios com vantagens competitivas duradouras;
5. Poucas apostas, grandes apostas;
6. Arbitragem é essencial;
7. Margem de segurança - sempre;
8. Investir com baixo risco e futuro incerto;
9. Investir em negócios tradicionais.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Pequenas Quantias, Grande Retornos

Quem tem pequenas quantias para investir pode conseguir retornos muito maiores.

Quem diz isso é o próprio Buffett:


domingo, 1 de setembro de 2013

Seth Klarman

Um bom ensinamento do famoso Seth Klarman, muito parecido com a regra nº 1 e 2 de Warren Buffett:


O primeiro objetivo de um investidor deve ser evitar ou minimizar os riscos e, só então, focar em retorno. Em resumo, a preservação do capital deve ser mais importante do que a excitação com os ganhos potenciais.



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Charlie Munger

A inveja é o pior dos 7 Pecados Capitais, porque é o único com o qual você não se diverte fazendo.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Provérbio Norte-Americano

Well bought is half sold.


Dilma, Petrobrás e o Automóvel

Como conseguem?

por Carlos Alberto Sardenberg.
É embaraçoso para o governo Dilma: como dizer que o automóvel particular a gasolina agora é o bandido, depois de ter passado anos dando-lhe tratamento de rei?
Não é modo de dizer. Os carros tiveram seus preços abatidos, via redução de impostos, e as montadoras locais foram apoiadas com proteção e financiamento subsidiado para aumentar a produção. Os compradores também foram brindados com enorme ampliação do crédito - nada menos que R$ 52 bilhões concedidos nos últimos dois anos.
De presente extra, a gasolina com o preço congelado e contido, para segurar a inflação e evitar a bronca dos motorizados.
Agradecidos, os brasileiros, especialmente os da nova classe média, foram à luta, quer dizer, aos bancos e concessionárias, e cumpriram sua obrigação de apoiar o crescimento do PIB. Saíram de carro por aí.
Infelizmente, a Petrobrás não conseguiu entrar na festa. Sua produção de petróleo estagnou, as refinarias não deram conta da demanda, as novas refinarias estão atrasadas, de modo que a estatal precisou importar cada vez mais gasolina. E a preços não brasileiros, claro.
Não é de estranhar que o resultado tenho saído muito errado. A inflação continuou elevada e  o crescimento permaneceu muito baixo. Sempre se pode dizer que tudo teria sido pior com a gasolina e os carros mais caros. Mas pior comparado com o que? De todo modo, o fato é que muitas outras coisas também deram errado. A Petrobrás, perdendo receita, sendo obrigada a vender gasolina mais barato do que importa, teve que se endividar. E  as ruas ficaram congestionadas, pois não se investiu na infraestrutura necessária para acolher os carros e abrir caminhos para o transporte coletivo.
Como consertar isso, considerando ainda mais que a Petrobrás precisa de dinheiro, muito dinheiro, para o pré-sal? E lembrando que o dólar caro veio para ficar?
Claro, precisa aumentar o preço da gasolina para turbinar as receitas da estatal. Quanto? Se for apenas para equilibrar o preço atual, pelo menos 20%. Se for para recuperar perdas passadas, uns 30%. 
Mas isso jogaria a inflação de novo para cima do teto da meta - 6,5% - e provocaria uma justa bronca na classe média. Qual é? Não era para comprar carro?
Que tal, então, um aumento moderado para a gasolina e para o diesel? Ruim também. Talvez pior. Provocaria inflação de qualquer jeito - pois o índice está rodando em torno do teto - não resolveria o caixa da Petrobrás e deixaria todo mundo aborrecido.
E para complicar, tem mais essa proposta do prefeito de São Paulo, Fernando Hadad, de colocar um imposto de 50 centavos por litro de gasoloina e  usar todo o dinheiro para subsidiar e reduzir tarifas de ônibus. Para efeitos de índice de inflação, a redução da tarifa compensaria a alta da gasolina, mas vá explicar para o pessoal que está tudo bem com a gasolina a R$ 4,20.
Imaginem o impacto psicolólogico e social, pois a gasolina subiria em dose dupla, uma para a Petrobrás, outra para os ônibus. E como estes passam a ter prioridade, os brasileiros que micaram com os carros pagarão mais caro para ficar em congestionamento mais demorado.
Como o governo pode ter se equivocado tanto? 
Seria uma pergunta cabível se o resto estivesse funcionando. Mas considerem apenas o que tem saído na imprensa nps últimos dias.
As usinas de Jirau e Santo Antonio, em construção no rio Madeira, vão gerar uma carga de energia que não pode ser levada pela linha de transmissão projetada. Simplesmente queimaria tudo. A linha é insuficiente. Sabe-se disse desde 2010 - e ainda estão discutindo para descobrir de quem é a culpa.
Mas deve estar sobrando energia, não é mesmo? Usinas eólicas estão prontas e paradas há um ano, por falta de linhas de transmissão.
Há uma guerra judicial no setor elétrico, com o governo tentando empurrar para empresas a conta da energia produzida nas usinas térmicas. 
Há milho para ser estocado, uma superprodução,  e armazéns da Conab fechados por falta de manutenção ou porque estocam milho... velho. 
Na política econômica, o Brasil é o único país importante que está subindo juros. É também o único emergente de peso que não pode se aproveitar do momento internacional para deixar a moeda local se desvalorizar o tanto necessário para dar muito competitividade às exportações. 
Uma ironia: a "nova matriz" do governo, alardeada pela presidente Dilma, se baseava em juro baixo e dólar caro, para ter crescimento elevado. Pois no momento em que o dólar sobe sózinho, por conta dos EUA, o BC brasileiro tem que elevar os juros e tentar segurar o dólar para controlar a inflação. E lá se vai o PIB.
Uma ironia pedagógica, se é que conseguem aprender com tantos equívocos.